segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Donizete quer extinguir mais de 400 cargos. Equipe de Atila contesta

Donisete Braga e Atila Jacomussi (reprodução internet site Saneamento Básico).
Esta foto lembra quando ambos eram aliados políticos.


Reprodução Internet

Tramita na Câmara de Vereadores de Mauá um projeto que extingue 412 cargos comissionados. O projeto foi enviado pelo atual prefeito Donisete Braga (PT) e, se aprovado, atingirá diretamente a futura administração do prefeito eleito, deputado Atila Jacomussi (PSB). Em tese, seria uma retaliação do governo Donisete, já que durante todo o seu mandato não havia mexido nos cargos de livre nomeação, o que gerou reclamações por parte da equipe de transição de Atila.
Oficialmente, o atual governo alega que há necessidade urgente de reformular os cargos por conta de decisão judicial – Donisete é réu em ação civil por imbrobidade administativa –, porém internamente a iniciativa é encarada como manobra para restringir a liberdade que Atila teria para nomear comissionados. O atual prefeito, inclusive, entrou na Justiça para estender o prazo que teria para formular a reforma administrativa – encerra-se em maio.
Preocupado com as negociações com aliados, Atila teria pedido que o atual governo deixasse o projeto sob responsabilidade da próxima gestão, quando assumirá o Executivo. O prefeito eleito, contudo, não foi atendido. No dia 22, três dias após o DGABC noticiar que a reforma estava a caminho, diversos assessores do socialista e apoiadores de campanha foram em peso assistir à sessão na Câmara, na expectativa de que o projeto fosse votado.
A equipe de transição negou que a preocupação de Atila com os cortes seja a negociação com os partidos que deverão compor o futuro governo. Vereadores pró-Atila, entretanto, articulam nos bastidores a derrubada do texto, que deve ser colocado em votação nas próximas semanas, e também criticam publicamente o projeto


Da Redação com informações do DGABC

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