quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Brasil vence em prêmio de ciência para países em desenvolvimento




















2016 está tão péssimo que a internet já especula se, ao final da noite de 
31 de dezembro, não surgirão créditos no céu anunciando que o ano foi, 
na verdade, dirigido pelo diretor Quentin Tarantino. Nem tudo, porém,
 é notícia ruim.

O Brasil levou o primeiro lugar em duas das nove categorias do maior 
prêmio de ciência para países em desenvolvimento do mundo, o 
"The World Academy of Sciences for the Advancement of Science in 
Developing Countries", ou TWAS, para facilitar. Essa espécie de 
"mini-Nobel" premia Ciências Agrícolas, Biologia, Química, 
Geociências, Engenharia, Matemática, Ciências Médicas, Física e
Ciências Sociais.

Em Ciências Sociais, a premiada foi Marilda Sotomayor, professora
aposentada da Universidade de São Paulo (SP) e da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ). Suas pesquisas abordam um ramo específico da
 Teoria dos Jogos chamado market matching. Em outras palavras, a
pesquisadora uma mistura de matemática aplicada e economia para entender
 como as pessoas se comportam na hora de buscar parceiros para realizar
 uma determinada atividade.

Lorenzo Justiniano Díaz Casado, por sua vez, também é matemático, mas
seu prêmio veio na própria categoria de Matemática. O espanhol da Pontifícia
 Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que pesquisa no Brasil
desde 1985, é especialistas na Teoria dos Sistemas Dinâmicos, que estuda
qualquer fenômeno físico, químico, biológico ou econômica cuja evolução
no tempo possa ser previsto e descrito por uma lei matemática. A Teoria do
 Caos, em que um acontecimento irrelevante pode desencadear uma cadeia de

fatos de grande gravidade, é o exemplo mais famoso da área.



Via Revista Galileu

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