sábado, 12 de novembro de 2016

Polícia prende casal acusado de matar jovem de Mauá


Após três anos de investigação, a Polícia Civil do Rio de Janeiro finalmente prendeu na noite de quarta-feira o casal indiciado pela morte da adolescente Renata Miguel da Silva, 15 anos. A garota, que morava no Parque São Vicente, em Mauá, foi encontrada morta no dia 5 de novembro de 2013 na casa de Rosane Carla dos Santos Silva, 30, e José Nílson da Costa, 38. Inquérito policial concluído em 2014 apontou que a menina teve overdose de cocaína e indiciou o dupla pelo crime, no entanto, desde então eles estavam sendo procurados pela Justiça.
Segundo informações da Policia Civil, o casal foi preso em Campos Elíseos, em Duque de Caxias, por policiais militares após denúncia anônima. Ambos foram recolhidos pela Polinter (Serviço de Polícia Interestadual) e encaminhados para o Complexo Penitenciário do Bangu. Ambos aguardam transferência para o sistema prisional de São Paulo.
De acordo com a investigação, o casal mantinha nos últimos meses rotina normal em Campos Elíseos. Ambos trabalhavam na região. José atuava em uma barbearia, enquanto Rosane trabalhava como balconista em uma farmácia.
Até então, a última informação fornecida pelo delegado titular do 1º DP (Centro) de Mauá, José Carlos de Melo, era a de que os suspeitos fugiram para Nova Catende, em Pernambuco, onde prestaram depoimento.
A morte da garota em 2013 chocou moradores e amigos da vítima. Na data em que Renata desapareceu, a jovem teria informado à mãe que faria as unhas na casa do casal, no entanto, não retornou mais.
Um dia após o corpo ser encontrado pela polícia, cerca de 20 pessoas invadiram o salão de beleza do casal e vandalizaram as dependências cobrando a localização da dupla.
O laudo do IML (Instituto Médico-Legal), na ocasião, apontou que não houve violência sexual.
JUSTIÇA
Em agosto, o Diário noticiou a angústia vivida pelos pais da adolescente após três anos do caso. Na ocasião, a mãe da garota, Angelita Miguel da Silva, 38, ressaltou a saudade da jovem e pedia Justiça. “A única coisa que queremos é que os responsáveis sejam punidos. Nada vai trazer a nossa filha de volta, mas podemos impedir que isso aconteça com outras famílias.”
Ontem, a equipe de reportagem tentou contato com a mãe da adolescente, no entanto, não conseguiu retorno. Porém, em sua página no Facebook, Angelita agradeceu às mensagens de carinho e apoio de amigos e parentes após a prisão do casal. “Não consigo falar tamanha minha gratidão por todos vocês que me deram forças. Em todo tempo Deus é fiel”, desabafou.
Via Diário do Grande ABC

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