sábado, 26 de novembro de 2016

Paço de Ribeirão diminui expediente por falta de luz

O fornecimento de energia elétrica em oito prédios públicos de Ribeirão Pires só foi retomado por completo no fim da tarde de ontem, o que forçou o governo do prefeito Saulo Benevides (PMDB) a reduzir o expediente.
A AES Eletropaulo cobra dívida da Prefeitura de Ribeirão em parcelas em atraso desde maio. Segundo a administração municipal, apenas dois boletos – do acordo firmado no ano passado – estavam atrasados. Somadas essas faturas, o passivo chegava a R$ 273,9 mil.
A equipe de reportagem percorreu alguns prédios públicos afetados pela medida durante a tarde e constatou que a energia havia voltado em poucas repartições. No Shopping Garden, onde funcionam secretarias, a luz ainda estava cortada. No Paço e no Complexo Ayrton Senna, o serviço havia sido restabelecido.
A AES Eletropaulo confirmou que a administração de Ribeirão Pires havia quitado parte da dívida, mas que ainda havia negociação para o restante do passivo.
O governo Saulo apontou que o atendimento não teve graves interrupções. “O expediente foi reduzido, apenas alguns funcionários foram dispensados, porém o atendimento das secretarias prejudicadas funcionou normalmente, como por telefone.”
No começo da semana, quando a AES Eletropaulo informou que haveria o corte da luz nos prédios públicos da cidade, a gestão Saulo alegou que a crise financeira do Paço tem forçado a renegociação dos contratos. “Lembramos que diversas ações de contingência de gastos foram colocadas em prática, como a redução no salário do prefeito e dos comissionados, corte no número de servidores em livre nomeação, revisão de contratos, contingenciamento de despesas, etc. Por conta de todas essas medidas a Prefeitura tem se mantido em dia com suas obrigações com o funcionalismo e permitido o custeio dos serviços públicos essenciais.”
Foi a segunda interrupção do fornecimento de energia elétrica para prefeituras do Grande ABC nesta semana. Na segunda-feira, a luz foi cortada para o Paço de Santo André. A AES Eletropaulo cobrava dívida de R$ 5,3 milhões da administração andreense. 

Via Diário do Grande ABC

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