sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Após um mês, ponto de ônibus continua sem abrigo


A situação do ponto de ônibus na altura do número 215 da Rua Pedro Eugênio Pereira, no Jardim Anchieta, em Mauá, piorou desde a última vez que a reportagem visitou o local, no dia 20 de outubro. O banco improvisado adquirido pela costureira Irma Eugênia Pereira continua lá, e o totem que havia avisando sobre a parada dos coletivos virou somente um poste, já que perdeu a placa de sinalização.

Há um mês, a Prefeitura afirmou que faria vistoria para verificar a possibilidade de instalar um abrigo. “Eu não vi ninguém por aqui. Continua tudo a mesma coisa”, afirma Irma, que mora e tem um comércio em frente ao ponto e mandou construir um banco de madeira há três anos após um coletivo ter derrubado o equipamento em um acidente de trânsito.

“Ao invés de a Prefeitura ter desamassado o abrigo, simplesmente arrancou, jogou em cima do caminhão e nunca mais recolocou”, diz Irma.
Do outro lado da rua, a situação também é caótica. Não há nenhuma sinalização indicando que ali é parada de ônibus. “A gente sabe que é só esperar em frente ao muro roxo que o ônibus passa. Mas sabemos disso porque moramos aqui há muito tempo. Quem vem de fora não tem ideia. Às vezes pedem informação para saber onde fica (o ponto). Mas já vi várias pessoas esperando no lugar errado”, conta a costureira Tânia Ávila, moradora do bairro há 25 anos.
Além dos pontos, Irma aponta também a necessidade de uma lombada na rua para facilitar a travessia dos pedestre. “A Rua Francisco Jardim (paralela à Rua Pedro Eugênio Pereira) está sendo transformada em mão única e isso vai aumentar o fluxo de veículos por aqui. Apesar da faixa, já é difícil atravessar aqui, imagina com a rua sendo a única duas mãos da redondeza?”, questiona.
A Prefeitura foi procurada, mas não respondeu até o fechamento da matéria.

Via Diário do Grande ABC

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