terça-feira, 15 de novembro de 2016

Na Netflix: Acaba de chegar a irreverente Chewing Gum

Produção britânica mostra jovem que tenta perder virgindade com noivo, que pretende se manter casto

Acaba de chegar ao catálogo da Netflix a nova série Chewing Gum. A sitcom é escrita e estrelada por Michaela Coel, atriz de 29 anos. Nela, Tracey Gordon (Michaela Coel) é uma cristã londrina de 24 anos que, criada pela mãe, bastante religiosa, nunca teve uma experiência sexual. Reprimida e com conhecimentos sobre sexo bastante limitados, a jovem tenta perder a virgindade com o noivo, Ronald (John McMillan), que pretende se manter casto até o casamento.
O maior medo de Tracey é ficar igual à sua irmã Cynthia (Susie Wokoma), que vê a vida passar pela TV. Na tentativa de seduzir o rapaz, Tracey conta com a ajuda de sua melhor amiga, Candice (Danielle Walters), que é bem mais “vivida” quando o assunto é sexo, e de sua avó, Esther (Maggie Steed).
Esse é o enredo de Chewing Gum, cuja primeira temporada tem conta com seis episódios de aproximadamente 20 minutos cada, com um pouco de tudo: excentricidade, irreverência, bizarrices e muito, mas muito humor.
A história é levemente inspirada na vida da protagonista, Michaela Coel, e no monólogo Chewing Gum Dreams, que a atriz apresentou no teatro entre 2012 e 2014. Engraçado, desbocado e irreverente, o seriado já foi renovado para a segunda temporada.

Protagonismo feminino

Michaela Coel, criadora e protagonista da série é uma poetisa britânica, cantora, compositora, dramaturga e atriz premiada. Por ter um pouco de autobiografia, a série acerta em cheio quando o assunto é protagonismo feminino.
“Tracery é uma mulher, negra e periférica lidando com suas questões e buscando descobrir quem ela é de verdade. Talvez esse tenha sido o seriado em que eu mais tenha visto uma mulher procurando ser sincera consigo, acima de tudo – mesmo que isso lhe renda situações para lá de constrangedoras”, opinou Carolina Maria, jornalista do blog Séries por Elas.
“Chewing Gum é, acima de tudo, um seriado sincero sobre ser jovem, negra, pobre e mulher. E é bem provável que essa seja uma das melhores comédias que você vai assistir neste final de 2016”, avisou.

Via ABCD Maior


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