Valor total médio
das dívidas que levaram a negativação é de R$ 922; 16% costumam
gastar mais do que podem na compra de presentes de Natal
Se os
consumidores não ficarem atentos com os gastos, a compra de
presentes para o Natal pode se tornar uma grande dor de cabeça. Uma
pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
(CNDL) identificou que dois em cada dez brasileiros (19,4%)
ficaram com o nome sujo por causa das dívidas feitas com a comprade
presentes de Natal e festas de fim de ano em 2015.
Quase quatro em
cada dez consumidores (36,4%) interessados em comprar presentes para
o Natal deste ano possuem contas com o pagamento em atraso e, além
disso, parte dos entrevistados deixará de pagar alguma conta, seja
para comprar presentes (4,2%), em razão das festas de Natal (3,9%)
ou para fazer as comemorações de ano novo (4,4%). Outros 39% dos
que pretendem comprar presentes este ano estão com o nome sujo no
momento, independente da compra.
No geral,
considerando apenas quem ficou com o nome sujo devido as compras do
Natal de 2015, 54%, ainda estão nessa situação. Dentre os que
sabem dizer o valor das dívidas geradas com as
festas e os presentes de Natal em 2015 e que acabaram levando à
negativação (40,6%), o valor total chega a R$ 921,57, em média.
Segundo o
educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José
Vignoli, o maior risco é se deixar levar pelas emoções que tomam
conta das pessoas nesta época. "É normal querer agradar os
amigos e familiares e participar das comemorações, mas não se pode
desconsiderar a própria realidade financeira. Na hora de ir às
compras, o ideal é planejar bem as despesas e saber exatamente o
quanto a pessoa pode gastar com presentes e festas", explica
Vignoli. "Além disso, é preciso evitar as aquisições feitas
por impulso, que frequentemente levam ao desequilíbrio financeiro. O
melhor presente é sempre aquele que cabe no bolso do consumidor",
alerta.
58% irão parcelar as compras de Natal de 2016
A pesquisa mostra que 16,4% dos entrevistados admitem que costumam gastar mais do que podem na compra de presentes de Natal. O educador financeiro alerta para o que pode ser um aliado na hora das compras, mas também um grande impulsionador desse descontrole financeiro: o parcelamento.
Mais da metade dos consumidores (58,2%) que irão presentear neste Natal afirmam que irão parcelar as compras, percentual acima do identificado em 2015 (52,4%), principalmente os homens (63,9%) e pertencentes às classes A e B (66,3%). A razão mais citada para justificar essa forma de pagamento é o fato de conseguir ter condições de comprar os presentes para todas as pessoas que consideram importantes (30,6%).
Outros 20,8% garantem que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem parcelar em diversas prestações para garantir sobras de dinheiro nas finanças. Ainda assim, é relevante o percentual de pessoas que afirmam só comprar presentes de Natal que puderem pagar à vista, sem fazer dívidas (41,8% - abaixo dos 47,6% no ano passado).
Metodologia
58% irão parcelar as compras de Natal de 2016
A pesquisa mostra que 16,4% dos entrevistados admitem que costumam gastar mais do que podem na compra de presentes de Natal. O educador financeiro alerta para o que pode ser um aliado na hora das compras, mas também um grande impulsionador desse descontrole financeiro: o parcelamento.
Mais da metade dos consumidores (58,2%) que irão presentear neste Natal afirmam que irão parcelar as compras, percentual acima do identificado em 2015 (52,4%), principalmente os homens (63,9%) e pertencentes às classes A e B (66,3%). A razão mais citada para justificar essa forma de pagamento é o fato de conseguir ter condições de comprar os presentes para todas as pessoas que consideram importantes (30,6%).
Outros 20,8% garantem que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem parcelar em diversas prestações para garantir sobras de dinheiro nas finanças. Ainda assim, é relevante o percentual de pessoas que afirmam só comprar presentes de Natal que puderem pagar à vista, sem fazer dívidas (41,8% - abaixo dos 47,6% no ano passado).
Metodologia
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