quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Volpi diz que ainda é cedo para definir futuro político

Ex-prefeito de Ribeirão Pires foi expulso do PSDB no ano passado
O ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi, ainda não definiu qual será seu futuro político. Expulso pelo PSDB no ano passado, após ter apoiado o então prefeito de Mauá e candidato à reeleição, Donisete Braga (PT), Volpi em entrevista ao RDTv avaliou que ainda é cedo para escolher que rumo vai tomar.

“Alguns partidos tem me procurado, até por conta da votação que tivemos para prefeito em Mauá, mas eu tenho que pensar um pouquinho. Tenho alguns traumas políticos para serem resolvidos e vou esperar essa solução. Acho muito cedo para tomar uma decisão definitiva da minha vida”, afirmou o ex-tucano.
Clóvis Volpi foi candidato a prefeito de Mauá em outubro de 2016 e ficou em terceiro lugar, com 20,23% dos votos válidos. Por pouco não foi para o segundo turno – Donisete Braga alcançou 22,90% dos votos. Na semana que declarou apoio ao petista no segundo turno, Volpi foi expulso do PSDB por decisão do presidente estadual da legenda, Pedro Tobias.

“O presidente atual do PSDB é impetuoso e talvez pra mostrar essa coisa do fortalecimento, talvez tenha tomado essa decisão para que pudesse servir de exemplo”, afirma. “O PSDB de Mauá nem existia direito quando fui pra lá. Tive que formar a legenda e lançar minha candidatura contra a vontade do próprio diretório estadual”, critica.
Novos gestores
Com anos experiência no Executivo (foi prefeito de Ribeirão Pires durante dois mandatos) e no Legislativo (foi deputado estadual e federal, além de vereador em Mauá), Clóvis Volpi acredita que os novos prefeitos que assumiram no início do ano não terão vida fácil.
Em tempos onde a moda é que autoridades recusem a classificação de “políticos” e prefiram ser chamados de “gestores”, Volpi aconselha que os chefes de Executivo
“Os novos governantes, que estão se apresentando como novos gestores, terão dificuldades, independente do partido que eles estejam, se não fizerem uma conciliação da experiência com o novo estilo de gestão. A economia do país não vai andar”, alerta. “Não dá pra falar de gestão, vai precisar fazer política, que é buscar entendimento”, afirma.
Extraído do ReporterDiário

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